Bananeira não dá cacho, não
No meio da praça
Se pegar em baixo o facão
Do chão não passa
Feito um vento repentino
Venho assim como se fosse
Sapato de bico fino
Conversa de bico doce
Quem no samba me dá volta
Volta e meia não vai dar
A alma, quando se solta
O corpo é que fica no ar
Como manda o figurino
Eu não digo quem me trouxe
Sapato de bico fino
Conversa de bico doce
A gravata que eu combino
É de seda colorida
A dona do meu destino
Não manda na minha vida
Linho branco cento e vinte
Copanorte cem por cento
Um malandro de requinte
Dá rasteira em pé de vento