Revira os olhinhos, deixa colar
Já foi Rosa de Ouro, hoje é estrela vulgar
Jeito de corpo, ela vai até o chão
Já foi coisa de louco – hoje, chamam, ela vai
Ali onde a roda é som e fúria (e solidão é reza)
Aqui onde as ondas avançam o mar
Ai de quem não andou no escuro
Ai de quem seja seu par
É verdadeira até não poder mais
Veio dessa maneira e não pode mudar
Chega na hora e só sai no final
Ela é dessas mulheres que só dizem “Mais!”
Ali onde a roda é som e fúria (e solidão é reza)
Aqui onde as ondas avançam o mar
Ai de quem não andou sozinho
Ai de quem seja seu par
Coração!
Coração!