i vem ela muito puta da vida
Uma tensão interna tão embutida
O peso pesa sobre o peito cabeludo de mulher
Com seu discurso de tornar proibido.
Sua moral é seu pentelho enrustido.
No peito guarda uma pavoa que precisa de amor
Pra você que é recalcado, que não olha para o lado
Pode respirar aliviado
Que a tendência do mundo é sorrir
E cantar e girar de prazer
Eu não entendo esse teu compromisso
Com esse soluço preso que não te faz bem
Solta esse quadril que está tão prisioneiro
Deixa o sorriso ser teu companheiro
Na tarefa de ter que ser homem
Na obrigação de ser homem
Exibindo a carne que come
E sentindo um vazio do tamanho de algo bem grande e não sabe porquê...
Composição: Magaiver Santos