Noites de branco
Turbinaram minha cabeça
E a trancos e barrancos
Até que amanheça
Todo mundo olhando
Como se eu fosse um bárbaro
Todo mundo assustado
Me dá idéia do meu péssimo estado
Como seu eu fosse um bárbaro
Eis mais um dia que não viverei
Sei que a bela da tarde hoje não verei
E se me perguntarem, eu não estou
É o que eu direi
Eu não tô nem aí
É o que eu direi
Sou louco de carteira
Sou louco de dar nó
Eu não tenho eira nem beira
Eu vou do pó ao pó
Escutei o teu sussurro
Não preciso pena ou dó
Sou louco e não sou burro
Sou louco de dar nó.
_dedesol_