Há um monstro
No suburbio da minha carne, humana
No esgoto...
Os escrotos
E quem sabe um pouco Eu
Já não sei o que sou
E o que serei
Mas, resta ainda um pouco de mim
Em que me apoio
O intelecto monstro que se esconde...
Por traz das palavras e carne
E devora por dentro...
Todo o Eu
Que Eu não sei que sou.
(Carolline Assis)