Tudo é verdade
Tudo é cor
Nessa mesma folha de pigmentos de luz
Falei de diversas coisas
De muitos sorrisos
Usei o branco da luz
Usei o não sei de quê
Não é papel não é chão
Não é teto não
Tudo é saudade
Tudo é dor
Nessa mesma frase de consoantes azuis
Falei de diversas coisas
De muitos caprichos
Não é ar
Não é nada
É tudo
É a palavra
É a letra
Não dita
Mas escrita
E cravada
No nada virtual
Na pedra ancestral
De quem vier