Sinto muito
Eu não sinto nada
Já não tenho medo do frio
Já não tenho medo de nada, não
Não se engane Com meus saltos baixos
Já não tenho fome ou brio
Já não sinto sede de raiva, não
Por que não tenta
Domar o seu ego?
Já não sinto pena da sorte
Que escolheu com juras de morte, não
Então desperta
E saia da nuvem do apego
Se já não me enxerga no escuro
Já não faço parte do enredo, não
Não queira me jogar contra a parede
Não venha me dizer tudo o que quer
Se atenha a lançar as suas redes
Nos ombros de quem atenção lhe der