Dá de vez em quando
Quando eu vejo um preto, um negro
Mas, cada vez menos
Pois cada vez mais o povo é preto, é negro
Mesmo quem sempre foi marrom
E até então se via branco
Eu, bege, que sempre tive mais
Que sempre tive paz, sinto esse negro
Sinto essa culpa, esse amarelo
Dá de vez em quando
Quando eu vejo um preto, um negro
Mas cada vez menos
Pois cada vez mais o povo é preto