Sibilante e por final
A festa se acaba
Com outro amante em seus braços
Dançando sobre Sua sepultura
Junto aos pedaços das rosas quebradas
Nada mais revive a morte
Cinzas espalhadas ao chão
Feridas cicatrizadas apenas por dor
Sorrisos sem vontades
Qual é o valor da solidão
Nem ao menos sei quantas almas tenho
Malditas asas que as queime
Batendo pedras em meus dentes
Com a boca cheia de sangue
Cuspir em suas límpidas asas
Abraçado com todas as estrelas
Anjo sem gosto afaste-se
Condena-me a vossa paz
Sobre corações que em mortes
As minhas vontades, quero até rompê-las!
Anjos aos pássaros livres a mim onde
Ninguém esqueceu a sombra em meu quarto.
Anjos sem asas mortos e caídos
São apenas filhotes em seus ninhos de amor.