Refrão
Eh do subúrbio, se é do subúrbio
Eh do subúrbio... Caos do subúrbio
Negro Rás
O caos é a erva daninha vários problema uma meta
O ultraje pro conluio nós foge pela reta da a seta
Cada rima centenas de vidas embutidas na orgia do beat tenso
Não somos consenso é o caos da paz o tormento
De nigga pra nigga atacamos varias feridas
Gol sem bola nós joga no planeta favela
Neguin assim zulu cabeça fermentada
Rás adaga que os ocioso dilacera e lasca
Us fantasma ah ah ah e nego falso da fuga
Roots é a cúpula é doente quem não pula
Senhoras e senhores sejam bem vindos
Ao parlamento Caos do Subúrbio, os bicho destemido
Gegê
Cada rima um Bigger que fala na base forjada na dor
Mutantes crioulos no prelo é o caos na sessão de terror
Pondo o ponto batido no rap feito refrão cantado
O que estoura alto o falante a arte é dos desabrigados
Grava ai na fita é a zica eminente ao coro da reação
A previsão de extinção dos loucos faio na missão
Nois ecoa tambor de criola rebenta cativeiro entoa
Guerra corpórea a sonho de Barbie
contra a maré nós rema a canoa
Desde o embrião revolução, filho nativo da degradação
Rebela descamba o caminho no chão resgata axé na canção
Vem do inferno branco os Musa Gedais de lupa
Gegê, LuizPreto, Rás, Eliabe vai se puder segura
Refrão
Eh do subúrbio, se é do subúrbio
Eh do subúrbio... Caos do subúrbio
Eliabe
Du suburbio o caos nossa fortaleza sem meio termo
Anomalias fora da ilha correndo do cortejo
Pois becos podres são labirintos infectos
Se estamos certos sobrevivem os que passam reto
Pique, quem tem num espera as pedras la du morro
No miolo as misturas dão o formato do bolo sem rosto
Aflora as lotus se quem é grande e divino permite o crime
Da fuga da lama sem arrogância no limite
Ahaha sorria bagulho é doido memo sem fé
Pa maria pa zé é o que é ta na versão da ralé
Tic tic tic tá ahaha aha aha
O tempo passa e nois vai tá sempre aká pa incomodar
LuizPreto
Situa a cultura que é pretafricana, a lua cultua lendas urbanas
Contemporânea, como congadas que quebram as trancas
Pra todo chicote do malfeitor, pra toda conversa que alienou
Foi magnífico, como CAOS derrotou
Metamorfose, versos e estrofes, Colt's e Glock's, não!
Do submundo, oriundos, somos rimas e vozes
Chame todos seus algozes e sua klu klux klan
Que o rap aqui é talismã e tem força de Xamã
Vem dos Griot's, dos pajés, tem o axé de Olorun
Espanta a zica e sela o corpo, tipo culto Vodú
Huh! Huh! os atuais trovadores do grito forte que emana
4 infratores, transformaram o rap em mantra
Refrão
Eh do subúrbio, se é do subúrbio
Eh do subúrbio... Caos do subúrbio