Esta alí no reseiral
Toda gente olha e vê
E ela faz que não dá conta
E nem se afronta em temporal
Chorando o céu pra rir o mar
Amarelo ela não quis
Pensar que era breve
A vida alegre do colibrí
Quando vem o jardineiro
Dispontando como o Sol
Fala às rosas plenamente
Como a lua para o mar
E ela espera sempre o jardineiro
Como as mulheres de um marinheiro
Dança a valsa rosa
À toa rodopiar
Se perfumou
Ele não viu
Te apressa no olhar
Bombom nas terras tão paralelas
Como a visita de um sazonal
Quem dera as asas fossem dela
E voando sem janelas
Sem raízes, sem limite
Como a vida do colibrí
Quando entra fevereiro
Ela arde de verão
Pelas mãos do jardineiro
Que faz brotar seu coração
E ela nua inflama de desejo
Pois é setembro na imaginação
Dança a valsa rosa
À toa toa rodopiar
Num dia firme, como num filme
De fellini ou Stefanki
Joana D'arc, Fridda Khalo
A inspiraram para lutar
Pediu ao vento que violento
Arrancou-a do jardim
E então o colibrí
Pegou a rosa enfim valsando pelo ar
Deixou-a sobre a cama dele e
Nunca mais foi lá
(Typed by Caasi Avlis)