Aqui você não sabe o que se passa
Longe dos holofotes da galera
Fecharam as jaulas e esqueceram as frestras
E as miras apontadas para as nossas testas
Aqui você não sabe o que se passa
Longe dos holofotes da galera
Fecharam as jaulas e esqueceram as frestras
E as miras apontadas para as nossas testas
Quinze portões me prendem a carne
Minha alma feroz se desespera
É o cravo
É a flor de fina face
Tentar regenerar o que não regenera
Cortinas peneiram a sujeira
Mas também omitem honestidade
Trocaram meu nome
Sou um número qualquer
E é frágil demais
O coração se quebra
É frágil demais
O coração se quebra
É frágil demais
O coração se quebra
É frágil demais
É frágil demais
Mas quando o corredor te cercar
E te amarrar sob vorazes correntes
Nenhuma grama irá brotar
Entre o concreto dessa dor intermitente
Mas quando o corredor te cercar
E te amarrar sob vorazes correntes
Nenhuma grama irá brotar
Entre o concreto dessa dor intermitente
É frágil demais
O coração se quebra
É frágil demais
O coração se quebra
É frágil demais
É frágil demais