(Verso 2) C10
é eu contra o mundo eu não tenho nada pra perder
eu entro nesse jogo porque eu jogo o jogo pra vencer
eu sou profeta e essa é a minha profecia
você não consegue entender porque isso aqui é pura poesia
é bala por todo canto,por todo canto da periferia
firme e forte o pesadelo é real sem contagem
regressiva
1,2,3 tiros mais um irmao que sobe
isso aqui é guerra mais um alvo atingido pelo seu
coquetel molotov
crime organizado é que domina
eu é que trabalho e tô sempre com a cabeça na
guilhotina
eu sou escravo e já tô com a sepultura aberta
eu não recebo e tô devendo cada veneno que você
aperta
eu só quero viver e ser uma pessoa normal mas eu não
tenho sorte vou ter que viver sendo manipulado por
alguém igual um fantoche essa é a vida onde corpos vão
caindo e não se pode mais parar
não adianta pedir socorro ninguém vai te ajudar
você acha que tem amigos? são cobras viciadas em
matar
eles só te querem por alguma coisa em troca pra depois
te derrubar sera que alguém vai sobreviver?
eu já não tenho remorso nem medo de morrer
a minha sobrevivencia depende da violencia
ser lacrado no caixao é apenas consequencia
nem toda história tem final feliz
você tá sonhando você acha que vai ser tudo como você
diz (otário)
é fogo contra fogo de frente a frente com o inimigo
sempre em frente do perigo
eu vou ficando preucupado eu tô estressado tá embaçado
eu não tenho ninguém do meu lado
eu só tenho esse cospe chumpo eu coloco bala no pente
eu carrego a minha mente
eu sou puro ódio maquina de fazer vilão
eu não peço desculpa porque é assim que as coisas são.