[lucas digz]
Perdido no mapa
Andando com um trem desgovernado
Desesperado, coração acelerado
Doses de exagero, dezembro
Janeiro, e fevereiro
Meses com a arma, apontada ao desespero
Foda, a briga entre a mente e o coração
Ouvindo vários sim e não
A verdade vem na canção
Uma linha de raciocinio lógico, psicológico
Me guiando ao analógico
tô perdido nessa selva de concreto
Confundindo pessoas com objeto (tô certo!)
Há procura de água nesse deserto
tô flertando nesse jogo
Pra ver até onde eu chegô
Andando sem sossego
Soneto marginal é minha cultura
É da onde eu venhô
Sou, como mochileiro eterno
Vagando do céu ao inferno
Sincero, tempos atrás, eram coisas demais
Fiz o justo, lapidei o arbusto
Consagrando meus versos
Diversos, conhecendo universos
Progresso, quem me disse que eu não faria
Só patifaria? com meus manos é harmonia
Nessa terapia, dia em dia
Vivência mostra o verdadeiro e falso
Quem tá com salto e quem tá descalço
Sem ilusão de ótica, vodka
No palco pra eu tomar
Ficar bem, ficar zen zen
A mentira vem
É quando o mc fala que não quer nota de cem!
[refrão]
Há quem se atreva a ser individual
Numa ação conjunta
Porque nem toda resposta, precisa de pergunta
Mas, não toque minha mão
Amigos, inimigos, e negocios a parte
Sei, que ilusão de ótica é normal
Pense, pense global, e aja, aja local
[matheus jay]
O andróide voltou, click, clack, pow, pow
Antecipa-se a chegada
De quem nunca se ausentou
Da natureza ervadaninhha
Mal começaram a carreira
E já tão na carreirinha
E o controle do psquico
Foi no tin tin do liquido
A insônia me mantém no
Avi-vi-vi-so do peri-gô!
Parceiro, você só pensa em falar com
Em Deus quando você percebe
Que já tá mais do que perdido e
E o fácil é difícil, o difícil é impossível
O impossível é inadmissível
Por não tá no nível
No inicio testaram minha fé, tô de pé
Meu combustivel, incrível
Nos bailes do boy, champagne e gentileza
Nos de rap, só tô vendo
Inveja, beck e beleza
De 2 pac, pac, eminem, a$ap, sem pacto?
É a nova geração trazendo um piri impacto
Já é esperado, trago, os cacos paralelos
Não entregais o nosso ouro
Aos cegos do castelo
Ser anjo bom dentro do inferno
É uma rua sem saída
A janela que atrai pensamento
É a mesma da onde vem a bala perdida
Vida é paisagem nuclear
Mesma razão que me cega
É a mesma que me fez enxergar
E e eu? procuro manter o equilibrio
Já que não surge uma brecha
Pra eu fugir desse presidio
É demais, é demais
Será que vende mais porque é bom
Ou é bom porque vende mais?
Mais, eu me sinto super, você se sente super
Todos nós somos superficiais
[refrão]
[victor hud]
Só tenta me entender
Eu navego a dia nesses mares de mentiras
Em bares, lares, e vales
Me engano com seus olhares
Desvendei todos os segredos da cidade
No jogo de dólar, geração rap de droga
Produzindo uns rap fraude
Achando que o bagulho era underground
Volta a fita, era antiga
Muita coisa como plágio do 2pac
Bati na mesa que eu tô farto, desse fardo
De render pra gravadora
Que não gera um trocado
Anteciparam nossa volta pros cara
Que duvidou dos caras
Que cantavam rap por moda?
Sinta o peso da revolta
Pois tudo que amo faço
E tudo que faço sai com cheiro de vitória
Entrei no jogo pra ser front
Só visando o horizonte
Enquanto muitos se perderam na farofa
Atrás dos camarim existem também grana
Por frente da nossa fama
Pra quem duvidou da nossa glória
Falta visão de realidade
Ilusão de ótica virou epidemia da cidade
E sem maldade, no covio desses negocios
Fui comprimentado pelos falsos de verdade
No teu aperto de mão
Senti o cheiro do cifrão
É o mesmo odor que exala a dor
Por ter vaidade
Sem simpatia, vou vomitar na folha
Enquanto uns cagam o fone
O rap não é chupeta
Mesmo assim babaram o microfone
Essa é a verdade
Teu prazo de vida já passou da validade
[refrão]