Farrapo Humano
Eu canto, suplico, lastimo, não vivo contigo
Sou santo, sou franco, enquanto não caio não brigo
Me amarro, me encarno na sua
mas eu estou pra estourar, estourar
Eu choro tanto me escondo e não digo
viro um farrapo, tento suicidio
com caco de telha, com caco de vidro
com caco de telha, com caco de vidro
Só falo na certa repleta de felicidade
Me calo ouvindo o seu nome por entre a cidade
Não choro, só zango, resisto, eu fico no lugar, no lugar
Eu choro tanto me escondo e não digo
viro farrapo, tento suicidio
com caco de telha, com caco de vidro
com caco de telha, com caco de vidro
Estou muito acabado e tão abatido
minha companheira que venha comigo
mas estou pra me zangar, pra me acabar
para o que que há?
Eu choro tanto me escondo e não digo
viro farrapo, tento suicídio
com caco de telha, com caco de vidro
com caco de telha, com caco de vidro
Eu canto, suplico, lastimo, não vivo contigo
Sou santo, sou franco, enquanto não caio não brigo
Me amarro, me encarno na sua
mas eu estou pra estourar, estourar
Eu choro tanto me escondo e não digo
viro farrapo, tento suicídio
com caco de telha, com caco de vidro
com caco de telha, com caco de vidro
com caco de telha, com caco de vidro
com caco de telha, com caco de vidro
com caco de telha, com caco de vidro
com caco de telha, com caco de vidro
e da melhor maneira possível
A Morte
A morte é rainha que reina sozinha
Não precisa do nosso chamado
Recado
Pra chegar
Ociosas, oh sim
As rainhas são quase sempre prontas
Ao chamado dos súditos
Súbito colapso
Pode ser a forma da morte chegar
Não precisa de muito cuidado
Ela mesma se cuida
É rainha que reina sozinha
Não precisa do nosso chamado
Medo
Pra chegar
Não precisa do nosso chamado
Medo
Pra chegar