Eu quero voltar pra casa do meu pai
Dizer que me arrependo do que fiz
Eu quero voltar e pedir perdão
Por fazer o meu velho infeliz
Eu quero voltar pra casa do meu pai
Dizer que me arrependo do que fiz
Eu quero voltar e pedir perdão
Quero abrir o meu coração
Essa é a história de um rico fazendeiro
Que trabalhava Sol a Sol sempre o ano inteiro
Ele tinha dois filhos com ele a labutar
O mais velho e o mais moço, os herdeiros do lugar
Foi justamente o mais moço que um dia resolveu pedir
Sua parte da herança e partir dali
Curtir a vida ele queria, iludido
O pai se chateou, mas deu o seu pedido
Saiu o moço a viver sua vida tranquilo, sem se preocupar
Comprando de tudo, gastando com isso, esbanjando com aquilo
Se encheu de amigos, de prazeres que a vida tem
Mas quando a grana acabou, ficou o rapaz sem ninguém
Pobre e sozinho arrependeu-se do que fez
Distante da sua casa o seu sonho se desfez
Chegou a passar fome sem nada pra comer
O caos e o sofrimento se instalaram pra valer
Foi justamente na dor que ele um dia resolveu partir
Voltar pra casa do pai, bem longe dali
Mostrar pro pai que estava arrependido
“Me chame de empregado, aceite o meu pedido”
Saiu o pai ao encontro do filho querido, correu pra abraçar
Pra comemorar a volta do filho que estava perdido
Chamou de filho aquele a quem só fez amar
E no seu amor encontrou a força pra recomeçar