Já que se vão os anéis
Que fiquem os dedos
Ouro e prata são nada
Comparados a segurar sua mão
Se eu perder os meus olhos
Que eu possa enxergar
Que eu percorra o caminho
E saiba sempre onde chegar
Se me tirarem o coração
Que eu nunca deixe de amar
Que o ódio não venha por mim falar
Quando calarem a minha boca
Que eu não perca minha voz
Que eu grite por justiça
Se eu perder a fé, me ajude a ficar de pé
Que Deus nunca se ausente
E que acenda novamente
Essa alma que insiste em se apagar
Quando a dúvida chegar
E me assaltar
Que a gentileza permeie e seja a única escolha
Se me tirarem o coração
Que eu nunca deixe de amar
Que o ódio não venha por mim falar