No feed a notícia
A rede social
A cura da peste estampa o jornal
Um tiro no vão
A desordem no todo
O amor de João brotando de novo
As armas são parte
Gesto indolente
As armas são fortes
Mas o amor vence
Vertigem do abismo
O império, o poder
Destino incerto, matar ou morrer
No fundo do poço
Tua voz é potente
Dobrado de ossos, o amor sempre vence
As armas são fortes
Mas o amor vence
As armas são parte
Gesto indolente
Na cidade o concreto
Carros, arranha-céus
A arte na rua passa o chapéu
À fina força
Realidade na cara
A voz do povo, um rosário de balas
Flores em ciranda libertam a lei da morte
Pra verdade luminosa: Uma bússola, um mote
Desatar os nós, Quebrar correntes
Cara a cara, Frente a frente
À bala, o confete; A ave, a serpente
Com a força da fé o amor vence
As armas são parte
Gesto indolente
As armas são fortes
Mas o amor vence