Tu vou me infiltrar nos seus poros
irritar os seus olhos
penetrar no seu corpo
infectar sua mente
Talvez o seu plano dê certo
se der você será presidente
talvez engulam sua história
sempre engolem futuro monarca demente
Ei, burocrata vendido
você não vale a merda em que nos obriga a viver
estou farto de quem finge amar pra vender a mentira
a todos que neste inferno vão me encontrar
me chamem de toxina
Essa é a igreja do assassinato cerebral industrializado
e o sangue que corre por você
insiste em ferver em minhas veias
no meu cérebro
em seus braços
ele pulsa em nosso sexo
você não precisa mais dizer o meu nome
você não precisa mais tocar minha mão
apenas me chame de toxina
E quando for mandar me exumar
me chame de toxina