Tenho o coração despedaçado
Trago esfarrapada a alma inteira
Noites e mais noites de cansaço
Minha vida em sombras, prisioneira
Quantos, quantos anos são passados
Meus cabelos brancos fim de vida
Louco quase morto derrotado
Num crepúsculo apagado
Lembrando a juventude
Mais frágil que o cristal
Foi o amor, nosso amor
Cristal teu coração, teu olhar, teu calor
Carinhos juvenis juramentos febris
Trocamos docemente em teu portão
Mais tarde compreendi
Que alguém bem junto a ti
Manchava minha ausência
Jamais eu voltarei nunca mais sabes bem
Talvez te encontrarei junto a Deus
Mais além