Longe, sombras desenhadas no horizonte, cavalos
cobertos de ouro e bronze, vassalos de um rei de não
sei onde. Cavaleiros, estrangeiros a bandeira do invasor.
Noite e um tropel atravesa a fumaça. Tropas tropeçando
num céu de fogo e prata.
O mundo acabou de repente quando a manhã começava, a
dor começou o chicote, com as esporas com as espadas.
Pavor das legiões, ambições e praças.
Chagas no seio de uma terra abençoada.
O mundo acabou de repente quando a gente levantava, o
pó levantou quem vivia, respirava.
Passou o tempo, mas não apagou a marca. Marcou nos
corações nas mentes e nas praças. (2x)
Hoje na memória viva de um raça, um pavor latente uma
ameaça e um canto maior que todo o medo espalhando
amor por onde passa.