Escurinha, tu tens que ser minha de qualquer maneira
Te dou meu boteco, te dou meu barraco
Que eu tenho no morro de Mangueira
Comigo não há embaraço
Vem que eu te faço, meu amor,
A rainha da escola de samba
Que o teu nego é diretor
(Falou, Sinhô!)
Quatro paredes de barro, telhado de zinco
Assoalho no chão, só tu, Escurinha,
É quem está faltando no meu barracão
Deixa disso, bobinha, só nessa vidinha levando a pior
Vem comigo, te ponho no samba
Te ensino a ser bamba, te faço a maior
Escurinha, vem cá!