Se a coisa pinta, bate
O coração, pula
Ninguém segura, dá bandeira
E logo entra numas
O corpo vai pegando fogo
Arde pimenta, sai debaixo
Quem não agüenta
Nessa brincadeira tira-teima
Tem mais que se queimar
Se o olho brilha
E pinta uma atração de cara, tara
O sangue esquenta e ninguém mais segura a barra, cara
Quem foi que disse que isso é hora prá falar poesia
Quero mais é gozar a vida
No banco detrás do carro
No sofá da sala, dentro da banheira
Atrás do muro
Não importa o lugar, não
Calma, coração, ainda sou moça
Prá morrer de emoção
Pára o mundo, que taquicardia
Fala baixo e desliga essa televisão