Cega o meu compasso no seu
Fala o que ninguém percebeu
Escancara o seu encalço
Metralha o meu aço com o seu esporão
Siga sua foice-razão
Corte o nosso ar
Sugue o nosso par
Para a sua solidão
Adormeça o meu tamanho
Que o pranto lhe pertence mais
Do que eu
E o medo pelo chão
É a pura realidade
O que há
E o que há
Eu, apenas, resto uma voz
E resto, apenas, me calar