Te faz voar;
Tira tuas faixas e sedativos;
Libertando tuas asas;
Teus olhos, serrados;
Despertam e ambiguam o Mundo.
O teto, tão baixo;
Se desfaz;
As paredes, grossas;
somem.
Chão, mais distante;
Aos meus pés.
Acima, algodões de sonhos,
Em uma imensa tela Azul.
O Luzir em um brilho inebriante.
Menos verde.
Vejo silhuetas de árvores.
Mas estão todas tão negras;
Cintilantemente negras.