Há dias que as nuvens são escuras
Há dias que as tristezas são mais duras
Há dias em que eu não reajo bem
Caso eu não diga, eu sinto dor também
Há dias que nem música me acalma
Há dias que desperta em pranto a alma
Há dias que eu não quero estar aqui
Dias que eu não quero sorrir
Há dias em que eu não entendo o que eu vivo a explicar
Se abre em ferida o peito e sangra a derramar
Há dias que as revoltas me consomem
Há dias em que eu permaneço insone
Há dias que eu desisto de lutar
Caso eu não diga, eu posso fraquejar
Hoje nem mesmo a música me acalma
Hoje me despertou em pranto a alma
Hoje eu não queria estar aqui
E bem pouco me faz sorrir
Há dias em que eu não entendo o que eu vivo a explicar
Se abre em ferida o peito e sangra a derramar
E mesmo o que eu não entendo, segues a controlar
Nesse cenário de aflição e medo Te sinto me abraçar
Mesmo quando as nuvens são escuras