Alterando os passos de um sujeito incapaz
De discernir os versos de uma noite que traz
Chuva e vento. salgadas no cheiro do tempo
Que jaz um sentimento
De dias tranquilos, rapaz
Olha lá
Quem disse que sofrência é ligeira
Como cobras em canaviais
Como se a cor do amor fosse
De leite e de sangue, não
Tire os óculos para chorar
Deixe a camisa encharcar de tristeza
Alto lá
Amargo é sentir-se pequeno e sem paz
Um espelho riscado por dentro não reflete mais
O abajur sobre mesa não revela não
A face em crise da tristeza
Porém
O travesseiro suporta a cabeça
As lágrimas molham a camiseta
Numa noite medíocre de sexta
Um corpo deleita a frieza
Numa dor um estopim por intensa
Um rasgo no peito sem emenda
Tão servil, arredio sem defesa
Que espera o nunca mais
O nunca mais
Tire os óculos para chorar
Deixe a camisa encharcar de tristeza
Alto lá
Amargo é sentir-se pequeno e sem paz
Um espelho riscado por dentro não reflete mais
O abajur sobre mesa não revela não
A face em crise da tristeza
Porém
É que o travesseiro suporta a cabeça
As lágrimas molham a camiseta
Numa noite medíocre de sexta
Um corpo deleita a frieza
Numa dor um estopim por intensa
Um rasgo no peito sem emenda
Tão servil, arredio sem defesa
Que espera o nunca mais
O nunca mais