É tudo pela forma de acordar
É tudo pelo tempo a passar
Tudo o que eu passo o tempo a pregar
São belas convenções que eu salto. Eu
Nunca faço nem metade
Do que me diz a vontade
Nunca faço nem metade
Do que me diz a razão
O facto de já não ter de mentir
Não quer dizer que tenha um coração
Aquilo que nos falta é admitir
E estar sempre a tentar mesmo que eu
Nunca faça nem metade
Do que me diz a vontade
Nunca faça nem metade
Do que me diz a razão
Tudo o que eu não percebi
E nunca hei de decifrar
O sol nas trombas a tremer,
As mãos com o frio a cegar.
É provável que a razão
Nas linhas e nas sensações
Embata na desilusão e traga muitas mais
Boas conclusões.