Andando nas ruas da capital
Vendo um mendigo se entorpecer
Feridas abertas sob a luz do entardecer
Arrá!
As pessoas me dão as coisas
Barris de pólvora atrás do chão
Eu as esqueço em meio às armas da escuridão
Arrá!
Meu coração está derretendo
Na calçada do sol da manhã
Ela faz cócegas no tempo
Era uma vez um gato chinês
Descendo as escadas da estação
Na sombra do túnel, a luz das 6h00
Voou o bilhete, abriu-se a porta e ela ficou
Arrá!