Existe algo em mim que não sou eu dentro de um corpo emprestado
Reagindo sem mesmo avisar como um botão já pressionado
O equilíbrio dessa ilusão é um amuleto pra quem sabe amar
Destacando-o na multidão ele é seu único aliado
A propósito tentei fugir e desaparecer sem ser notado
Enchendo meus pulmões de ar, flutuando sobre o meu passado
Até o momento em que deixei cair no chão
Um diamante com meu nome inscrito
Partindo seu fulgor também
Serpentes mais serpentes no chão
E os portais do tempo se abrirão
Quando os sinos virem a soar
Existe um eu que não é algo em mim emprestado dentro de um corpo
Respirando desse mesmo ar pelo interior do lado oposto
O alquimista vem de dentro e quer saber o segredo quanto a perfeição
Enquanto essa mesma perfeição é sem querer saber porque
A proposta era explodir meus devaneios com uma só granada
Transcender para além do ser, libertar-se de todas amarras
Sabedoria é criar um bom motivo pra sua existência passageira
Seguindo o trilho do trem
Serpentes mais serpentes no chão
E os portais do tempo se abrirão
Quando os sinos virem a soar
Composição: Vermelio