Ele canta, mas já não vê ninguém chorar...
Lamenta que tudo tenha sido assim...
Esquece que ainda carrega sobre os ombros...
Bem atrás dos olhos memórias gravadas feito folhas de jornal...
Programas da madrugada na TV...
Sempre desejou viver sozinho, mas agora que só se encontrou...
Não dorme desejando em seu ouvido outra voz pra escutar...
Além do rádio antigo e programas da madrugada na TV...
Os filmes em preto e brando em um canal alternativo qualquer...
Amarga o silêncio sem ter pra quem doar
os tesouros que guarda sobre os ombros...
Amarga o silêncio sem ter pra quem doar
os tesouros que guarda sobre os ombros...
Bem trás dos olhos...