Tudo agora está mudado
Minha máquina parada
E a mochila pendurada
Tá no prego do quartinho
Não me acostumo com a gravata
Nem com a rotina do meu trampo
Qualquer dia eu me espanto
E saiu de mancinho
E vou curtir meu rock
E vou curtir meu rock
E vou curtir meu rock
Essa máquina me consome
Esmigalha meu sorriso
Assim com um espantalho
Que espanta os passarinhos
Meu alpiste sem tempero
Eu como no desespero
Qualquer dia eu largo tudo
Voo pra longe do meu ninho
E vou curtir meu rock
E vou curtir meu rock
E vou curtir meu rock