São seis horas
O manto da noite cai
O céu todo estrelado
As luzes da ribalta se acendem
As portas do cabaré se abrem
A orquestra começa a tocar
No camarim,
A Mariposa da Noite
Se apronta para mais uma noite
De falsa ilusão.
Ela chega ao palco,
Tira o manto
Que cobre seu corpo semi-nu,
Ela dança, a dança do fogo
Entre aplausos e gritos,
Ela dança
Seu corpo queima
Freneticamente, ela dança
A madrugada chega,
As portas do cabaré se fecham
A Mariposa da Noite sai
Caminhando pela rua
Ela chora
Pede perdão ao pai
Por mais uma noite
De falsa ilusão