Quando se embriaga de sonhos
Torna-se ilustre e bêbado entre os homens
Cria-se músculos acima dos ombros
Transcende séculos como se fosse ontem
Quando se prova do veneno medo
Morre-se pequeno para os nada grandes
Enterra-se a promessa de um gigante
A vida perde o samba enredo
Seu sorriso já não me engana
Sorriso falso
Veneno, amargo, desespero
Seu sorriso já não me engana
Bebo sonhos, tenho gana
Eu vou me embriagar
Não tenho medo
Vou me embriagar
Não tenho medo
E quando se passa muitos carnavais
Ferida, querida, mentira
Já não importa mais
Seu sorriso não me engana
Sorriso falso
Veneno, amargo, desespero
Seu sorriso já não me engana
Bebo sonhos, tenho gana
Eu vou me embriagar
Não tenho medo
Vou me embriagar
Não tenho medo