Chuva de sangue da intolerância
E a loucura nos levando ao caos
Nos caminhos que eu achei
Entre palácios no deserto, paraísos magistrais
Cruzados marginais, a jihad, soberana dor
Orgulhos e jardins, cospem o fogo da arrogância
Os pretensos guardiões (sempre que eu fugir)
De falsos sacrifícios (nunca vou chegar)
As palavras pelo ar (sempre que eu fugir)
São antigas ilusões (eu nunca vou chegar)
É só o vento badalando os sinos
Provocando heresias
Não! não é o fim do mundo e nem o final do dia
Chora o céu
Siga o sol
Caravançarais salaam!
Caravançarais shalom!
Pode ser que a própria morte
Seja um outro deus escondido
Nascido da escuridão de preces renegadas
Amaldiçoando as tentações que renovam os rancores
Agiotas, imaturos
Pois é, os traficantes do futuro
Com seus abrigos para os filhos dos mendigos
Ricos pastores, famintos professores, senadores
Discursos opressores
O dilúvio foi rápido demais!
Ambição compra almas! solidão!