Ás vezes paro penso um pouco
Olho ao meu redor,
(quanto demÔnio) quanta bosta,
Quanta lama Enterrada'
Quanta merda, quanta raiva,
Quanto medo de estar só'
Quanto medo de viver,
Quantaa lágrima e suor
Meu coração palpita frio,
Meu destino se rendeu,
Se alguém tem que ganhar,
Esse alguém tem que ser eu.
Nessa bosta de lugar,
Cê quer febre cê terá
Nego encapuza a cara,
Num tem medo de jogar.
Num sei pra que cumpadi,
Levo o nome de mc,
Só pra provar quee muita merda,
Tem que acontecer aqui .
Esse jogo vai virar,
Já cansei de se humilhar,
Tô no ringue armando tática,
A missão é te trombar,
E nós dois hein rap,
Como é que vai ficar,
Eu te amava ..cê me ama?
Num dá mais pra acreditar.
Meu destino se concentra,
Mas minha forma de pensar,
Num enquadra nesse tema
Quanta raiva pra cantar.
Onde o sorriso já brilhou,
Meu olho agradeçeu,
Por nunca mais se afogar,
Por essas merda que doeu.
Incolor como a nuvem,
Nublada depois da chuva,
Pois a vitória tem que vir,
Nem que depois vvenha loucura.
Tortura,
Cê num vai ver, nãos ei porque,
Mas que vontade desgraçada,
De não querer mais perder.
Então enfrenta o demônio,
See julgaa homem caraii,
Só que a revoltaa quee latejaaa,
não me dexa ter pazz.
Mas pra que paz,
Se a porra do mundo virou uma guerra,
Eu me pergunto,
Valee a pena ter elaa.'
Se vale a pena acreditar,
Quee meu sorriso vai brilhar sincero,
Se minha mágoa interrada,
Vaii montar castelo
Se o pesadelo dessa vida
Vaii me dexar ketu,
Se minha viida
Sem saiida vaii ser pelo certo,
Se eu 'pudesse escolher
Tudo aqui de perto,
Se o coração fosse de aço,
Ou ao menos de concreto
Se eu me involvesse
E num fosse só um resto
Quer me testar coisa ruim '
Dexa que eu te testo.'
Quer se fazer de otário,
A rua montaa império,
E 10 milhãoo de demônio
Vaii tee dexar no inferno'
Só num duviida dos soldados,
Que compoe o exercito,
Machando em rua de sangueee,
Rumoo ao o sucessoo '
Eu fico rindo quando penso,
Quee errei em falar isso,
Mas infelizmentee,
É o meu sacrifício'
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Clima esquisito,
Sombriado de derrotas,
Cercado de lorotas,
Mundo repleto de hipócritas
É reflexoo
Do meu próprio ser,
Fala baxim no meu ouvido,
É nóiz até morrer,
Confiança se destaca,
Onde existe calor,
Fóda que só sinto friio,
Nem confiar eu vou,
Como um poeta sombrio,
Na escuridão do mar,
Numa noite cabulozaa,
Que não tem mais luar,
Aquela luz que brilhava,
No olho desse piveteee,
Agora saii chamas febris,
Vo te explicar o que é febre.
Mas na verdade,.
Não se trata de revoltaa,
Uma revolta teria pouco efeito,
Nessa bosta,
é mais que isso,
As gargantilha intupida de ódio,
Nessa guerraa inventada,
Pá elite ter seu pódio '
Ouvi assim,
A revolta surgiráaa,
Quando esperamos das pessoas,
O que não vão pode dar.
Perguntei, será?!
Quando me vi em meio a confusão,
Segurando uma faca,
Enfrentando mais de 1 milhão '
porque no meio da guerra,
Onde só tinham crianças,
Surgem soldados,
Frutos da nossa herança,
Frutos da nossa revolta,
Posso sentir coração bater,
Sinto cheiro de sangue,
Num tenho medo de morrer...
Mas mesmo assim eu choro,
porque uma coisa não munda,
Toda revolta no fundo no fundo,
É um pedido de ajuda