Quais as suas crenças
Sua verdade, sua mentira
Sua mera ilustração?
Seu ponto de equilíbrio
De vista, de referência
Seu ponto de ebulição?
Qual sua minoria
Sua turma, sua tribo
Sua atribulação?
Quais são seus ícones
Seus ídolos, seus símbolos
De estimação?
Qual a validade
Dos valores nos quais você se vale?
Qual a intensidade das dores
Pra que então você se abale?
O que se passa, meu bem, o que é que há?
O que se passa, meu bem, o que é que há?
Qual é a sua?
Qual sua revolta
Sua causa e as coisas
Que lhe dão satisfação?
O que te incomoda
Ou comove o que move
Sua indignação?
Que ideologia se infiltra
E filtra sua fonte
De informação?
Você segue as tendências
Ou mantém as aparências
Ou a alienação?
Qual profundidade das coisas
Das quais você se orgulha?
Pra tecer o seu destino
Qual linha de raciocínio passa na sua agulha?
O que se passa, meu bem, o que é que há?
O que se passa, meu bem, o que é que há?
Qual é a sua?