Tomás foi banido da pátria onde nasceu
O juiz não gostou dos crimes que cometeu
Apolítico sem emenda, foda-se a adaptação
Por onde andava estabelecia-se a confusão
Deserdado e ateísta, censurado pelo estado
Ninguém gostava de Tomás, o Expatriado!
Passava pelas ruas em ódio inconformado
Sempre pronto para bater em alguém alienado
Vivia sem morais, desordeiro até morrer
Expulsaram-no do país, não soube o que fazer
Fugiu para um subúrbio longe de Portugal
Lutando pelo fim do domínio governamental
Queimando as igrejas pelo seu caminho
Tomás só queria mais uma garrafa de vinho
Decadência e cerveja, já não havia solução
Para o inadaptado que destruiu a sua nação