Queromana - Mariquita - te traigo junto do peito
Com lembranças de tuas "rédia"... que me deixaram sujeito!
Feito um "romance" antigo: daqueles que a gente conta
E quedam presos no tempo
que inté o tempo perde a conta!
Atei o bocal no queixo do meu pingo, Zaino - estrela
Pra "curá o trote" na estrada, tendo a desculpa de vê-la!
Mas teu ranchito enfeitado, na beira do corredor
Mostrou, nas portas fechadas, um semblante em desamor!
Mariquita - pequenita - por que estás fazendo assim?
Às vezes olha em meus olhos... noutras desvias de mim!
Qualquer dia esbarro o zaino
junto aos teus sonhos de prenda
E conto a minha intenção, querendo que me compreenda!
Queromana - Mariquita - sonhei contigo, é verdade
Queria vencer as distâncias no corredor da saudade!
Quem dera ser o teu par nalgum baile de "enramada"
E num verso recitado... te convidar: - Namorada!
Sonho um dia - este tempo! - unindo nossos destinos
E com um templo de leivas deixar de ser um teatino!
Até imagino - faceiro - tu com um mate na mão
Esperando que eu desencilhe bem no portal do galpão!
Mariquita - pequenita - esperando por teu sim
Mandei bordar num lencinho um raminho de alecrim!
Pra te dar - como em regalo - selando o meu sentimento
Depois que meu coração tu colgar junto a teus tentos!