A fila é circular e só acaba quando o primeiro chegar
Comedor de jaca, mão-de-cola
Pra ela me dar o endereço é só ver de onde o vento vem
Se fizer de refém, nunca mais tô de bem
Bombom, camarão, mulher boa é violão,
Bicho bom lá do sertão que caiu na minha mão
Quem sabe ele ainda dê a volta certa
Antes que dê merda e eu engula de cambota
Mas eu tô sossegado, barrunfeiro véi do rock,
Pra gata pagar um bock até torei os dreadlock
Presentinho da moça, ela tira da calçinha e a gente sorri
Hoje em dia a coisa pura é novidade
E eu aceito de coração o camarão com catupiry
E não quero nem saber da sua idade
Pode vir, bota fé,
Que eu boto a roupa, se alguém já beijou é sopa,
Boca da menina é mé. E eu vou, lexotan, solto na vida,
Dono das puta parida, Só pegando aquela que não der
Fome do cão, fome do cão, fome do cão, fome do cão
O ronco da "Lara" é da fome do cão
O ronco do bucho é da fome do cão
O fim vem logo antes do começo
E um relógio do avesso dá o sentido natural
Pros amigos "que é de presa", toda noite a gente reza
E pede sempre o bem pra ele que tem a força maioral
É lá no "buco" que o "feeling" se faz presente,
Unindo o corpo e a mente,
E quando eu descer que ela rode
Eu vou tranqüilo com a pulsação "a mil"
E se eu ver o que ninguém viu, desculpa aí, mulek, não fode
Do cerrado com a minha vara
Eu vou tocando a onça e assumo a responsa
Pra no fim do dia derrubar uma cerva
Como um amigo velho me falou:
"-Dessa vida, mulek, tu só leva a vida que tu leva"
Fome do cão, fome do cão, fome do cão, fome do cão
O ronco da "Lara" é da fome do cão
O ronco do bucho é da fome do cão