Somos o que somos
Somos o que somos
Com sorriso de disfarce, a esperar na solidão
Unção, meus irmãos sem fé, com ambição
Fase triste mostra a indignação
Acúmulo de mágoa, jão, desilusão
Liberdade não se cede
Se editar o distrital
Cada qual com o que merece
Uns põe em teste e não se mexe
Esticar chiclete, cara pro chão
Ninguém se fere, quero espécie, dinheiro
Nada pessoal, o assunto é financeiro
Difícil compreender se as ruas têm as suas leis
Não são minhas, nem as inventei, eu me adaptei
Guerra fria, muçulmanos, USA
Preto e branco como jogo de xadrez
Seu escuro da pele é sedução, meu desejo
Me insiste abusar do vermelho
Bens materiais não pagam o seu beijo
Cores reais, no rosa amor eu vejo
Viajo no verde, no degradê do céu
Inocento os parceiros no banco dos réus
Porque
Somos o que somos
Somos o que somos
Somos o que somos
Somos o que somos