O QUE VALE
Fábulas engenhosamente inventadas
Para nossa ruína
São como alucinógenos
Descartam a verdade pura e divina
Ondas atacam o sentido
Do interior ouvem-se ruídos
Do consumismo do que é despertado
Pais de família ficando noiados
O usuário procura o barão
Alvo na mira cheque na mão
Avalanche de produtos é lançada
Coisas supérfluas são compradas
A lombra bate de prazer o corpo arde
Viajando nas ilusões capitalistas
Alimentando o ego individualista
Suprindo o ciclo vicioso
Alimentando a desgraça do povo
Que continua bombardeado
Por propaganda ilusão é cercado
Sua boca saliva quase não respira
Continua comprando sem parar
Por que a lombra não pode parar
Por que o amor ao dinheiro é a raiz de todos os males eu me pergunto será que vale? Será que ainda me vale?
O dinheiro é bom é bom ter dinheiro
O amor a ele é que trás desespero
Lutando para cumprir compromissos
Evita assumir novos riscos
Mas devido a abstinência
Começa a gritar
Uma nova dose precisa tomar
Realidade,ilusão vê,toca ouve falar
Um beck novo acaba de chegar
Esse é do bom da pedra um camarão
Uma caranga 2000 ou uma no televisão
O antinomismo espiritual
Faz de muitos seres imorais
Sem nenhum valor
Que caminham para o sheol
Pois foram suas próprias mãos
Que os condenou