Bela conhecida, é um prazer
Te escrever
Ponho nessa folha o que à
Boca ausenta-se
Sabe o teu sorriso?
Me cravou a alma
Dançam nos teus cílios todos
Meus anseios
Vem e dilacera os lábios meus
Faz sumir o erro que se deu
E deixa teu depois pra agora
A fuga da razão sem hora
Lê meus pensamentos sem pudor
Fica e se mistura à minha cor
Que eu faço meu o teu silêncio
Roteiro que rodeia o tédio
Trato impertinente, sensatez
Não é meu mal
Dilacera a agenda
Ri do meu das kapital
Findo aquele dia
Dos proscritos casos
Tomo-te em meus braços
Cravo em ti os dentes
Mando nesta carta todo o mar
Que me sugeria o teu olhar
E às 6 o vento frio espera
À esquina, a próxima quimera
Vem trajando um beijo e um colar
Deixa o teu vestido no espaldar
Que o tribunal não nos condena
A pena é nos perder no tempo