Corpos sujos palavrões
Sombras na esquina
lixo resto de comida saem dos esgotos
Paletós governando
Um mundo de escritorios
Aviões cruzando nuvens
de fumaça
Sua imgem na vitrine
Ao lado de um mendigo
Um salário te esperando
Para ser usado
Seu carro
Suas roupas
Seu espelho do banheiro
Tudo te forçando
Para ser um escravo
Escravo
Escravo
Contracheques crediarios em lojas da cidade
Estatutos do transporte no desígnio do teu carro
Mulheres nuas dirigindo suas vontades
Seus oculos escuros são de marca importada
Telegramas cartas e cartões postais
Te esperam em sua casa para te alegrar
Seu corte de cabelo segue a moda do momento
E aquela voz gritando sempre a mesma ordem
Escravo
Escravo
Trabalhe para sustentar seus vicios
Trabalho para melhorar de vida
Trabalhe para não mudar o estilo
Das vozes invisiveis
Que te ordenam...
escravo escravo