"E no meio de tantas perguntas, você se encontra"
E eu queria arrumar alguma coisa pra fazer
Pode mostrar, porque querer, pra que dizer
Tudo aquilo que se sente, que se vê
Tudo àquilo que a vidente não prevê
Todo poder conhecimento tão distante
Mas se eu ficar tão distante
Como vou ser confiante?
Como eu faço um verso peso de elefante
Sou free viajante
E quando tenho, tenho que ser elegante
Já passei a diante, se pa flutuei
E na real, nessa dança eu dancei
E pude sentir de perto de ti
Fico a vontade com a caneta com você por aqui
O papo é serio não tô aqui pra iludi
Mas a vida só me leva pra onde não vou sorrir
Pra que parti? porque se vai?
Vai a procura de responsa, orgulho, grana
Cê vai
Refrão
Quem sou eu?
O que fazer?
O que eu faço aqui?
Minha vida resumida em caneta, papel e tinta!
Essa é a arma do cartel
Pra uns vivo no céu
Pra outros no inferno
Que é a mesma semelhança de roupa rasgada e terno
Mas no tal mundo moderno e abstrato
Se tu pensa que tá ruim, vai pra net e da uns trato
Simples eu vejo o retrato
Que aparência?
Tenho que ter cuidado
Pra não perde minha essência
Vivo a falsa transparência e amizade
Amor não é putaria, sempre me perco nas viagens
Se tu só vê a maldade, e não aceita o bom
Não vai ter a paixão do universo öm
Quero ser campeão
Ter igualdade e não prisão
Essa porra vira bagunça se quem manda é o vilão
Pego a situação, não boto fé em vacilão
Se o mundo é mesmo treta eu vivo o drama da visão
Refrão
Quem sou eu?
O que fazer?
O que eu faço aqui?