Foi numa tarde de agosto
Ou de setembro...
Tanto tempo... mal me lembro
Quando foi que a conheci
Numa alameda toda cheia de roseiras,
Onde, após tardes inteiras,
Eu mais de uma vez à vi.
E a minha vida
Que era um bosque de espinhos,
Transformou-se em céu risonho
Ao gozar teus carinhos...
Mas a sorte, para mim,
Foi caprichosa
E a cabocla tão formosa
Para o céu, Deus a levou...
E as roseiras, não existem, já murcharam
E os anos tudo carregaram;
Só o meu amor restou...