O homem não pode ser dono do mundo
Em cima da terra somos todos iguais
Em mentalidade calculista e ingrata
Destruindo as matas e os animais
E se não bastasse acabará as florestas
Depredação infesta pelos pantanais
Criando gigantes de cimento armado
Abriga cidades milhões de habitantes
Mesmo palacete cercado de muros
Não está seguro contra os assaltantes
Quantas teorias que são covardias
Já estão nas vidas dos nossos estudantes
Em muitos estados com orgulho eu via
Imensas lavouras se perderem de vista
O boi expulsou o homem da enxada
Venceu a invernada do pecuarista
Vai para a cidade o roceiro cansado
Pra ser amparado na lei trabalhista
Com muito esforço de alguns governantes
Que tem dado amparo ao trabalhador
Hoje o colono já tem sua área
E a reforma agrária para o produtor
Cada grão de soja se transforma em óleo
Álcool é petróleo na fonte do amor