Como o sol que nasce todo dia
Revelando o traço da cidade
O velho solo da guitarra anuncia
A nova era da modernidade
Se não vai por bem, vai na marra
Pra sentir o acorde distorcido
Quem mandava aqui era a guitarra
Eu ainda nem era nascido
Na terra de legião, capital
O mel da terra não vingou
Aonde a banda Tellah é imortal
A plebe disse que o concreto já rachou
O som é revolta!
A revolta é o som!
Por tudo que há em nossa volta
Por nada que há de bom
Pela política suja e ultrapassada
Pela injusta fama da capital
Pela desordem solta, espalhada
Pela polícia que cerca a estrutural
Vamos acordar a vizinhança
Tocando a guerrilha musical
Se a música é a nossa herança
Quem vai salvar o rock nacional?
Se todo jovem ficará idoso
Diz a nossa vã filosofia
O que é velho pode ser o novo
Como o sol que nasce todo dia