Ninguém segura, não para
essa gente que pensa que é diferente
Se aglutina de um jeito
que muito parece um mesmo sujeito
Faz tatuagem industrializada
e pinta o sorriso na cara
deslavada
Ninguém segura, não para
essa gente que me deixa dando risada
Ninguém percebe o malandro
que foge da reza e tem medo da queda
que fotografa a rotina e nunca se esquece
de pôr brilhantina
Faz o alarde quando ele se arde no fogo
que nem um covarde
Já vai tarde
Ninguém percebe esse moço
que é pouco bagaço pra muito caroço
Ninguém segura, não para
essa gente que pensa que é diferente
Se aglutina de um jeito
que muito parece um mesmo sujeito
Faz tatuagem industrializada
e pinta o sorriso na cara
que piada
Ninguém segura, não para
essa gente que me deixa dando risada