toda vez que eu viajava pela estrada de ouro fino de longe eu avistava a figura de um menino. Que corria abrir a porteira depois vinha me pedindo, toque o berrante seu moço que é pra mim ficar ouvindo.
quando a boiada passava e a poieira ia baixando eu jogava uma moeda e ele saia pulando. obrigado boiadeiro que deua vá lhe acompanhando, aquele sertão afora meu berrante ia tocando.
no caminho desta vida muito espinho eu encontrei mais nem um calou mais fundo do que isto que eu passei na minha viage de volta qualquer coisa eu sismei vendo a porteira fechada e o menino eu não avistei.